Fonte: Paulinas-COMEP
Postado por: Comep
Paulinas-COMEP e Sepac se unem em live sobre a cultura musical e evangelização em tempo de mudança
Data de publicação: 11/09/2020
Live disponível no canal do Sepac no YouTube
“O que temos hoje de certeza são as mudanças”. Em tempos de tantas transformações na atualidade, foi o que ressaltou a Ir. Helena Corazza, diretora do Serviço da Pastoral da Comunicação (Sepac Paulinas) na live que apresentou na quarta-feira, 09 de setembro, com o tema "Cultura musical e Evangelização em tempo de mudança".
A transmissão faz parte da série “Nos caminhos da comunicação” e teve como convidadas Ir. Eliane Deprá,fsp, diretora de Paulinas-COMEP, e Ir. Verônica Firmino,fsp, compositora e produtora musical. As religiosas abordaram a importância da música em diversos aspectos:
- Ela faz parte de todos os povos e culturas. Mesmo que a pessoa não tenha um conhecimento maior ou profissional sobre música, ela sempre fará alguma experiência com a música do nascimento à morte;
- Antes de racionalizarmos, sentimos a música. Ela vem antes de uma compreensão mais estruturada e desperta emoções, lembranças e sensações;
- A música tem o poder de cura, o que é comprovado cientificamente. A musicalidade é muito utilizada em terapias psicológicas;
- A música nos envolve, sem a necessidade de muito esforço mental e toca em toda a nossa sensorialidade. A música religiosa, por exemplo, eleva o espírito, leva ao transcendente e há santos e religiosos que tiveram momentos de êxtase a partir dos cantos;
- Curadoria pessoal e familiar: saber escolher o que ouvir na preocupação da formação de valores.
O processo da composição
“Eu concordo com um compositor que diz que se trata de 5% de inspiração e 95% de transpiração”. Revelou Ir. Verônica ao destacar que busca estudar, ler muito e rezar para realizar suas composições. A compositora destacou ainda que as inspirações vêm também a partir das suas experiências com Deus, com o outro, com uma realidade social ou na busca de encontrar o que estava no coração de alguém, como os santos. Um exemplo são composições a partir dos escritos e orações de São Padre Pio.
“Eu concordo com um compositor que diz que se trata de 5% de inspiração e 95% de transpiração”. Revelou Ir. Verônica ao destacar que busca estudar, ler muito e rezar para realizar suas composições. A compositora destacou ainda que as inspirações vêm também a partir das suas experiências com Deus, com o outro, com uma realidade social ou na busca de encontrar o que estava no coração de alguém, como os santos. Um exemplo são composições a partir dos escritos e orações de São Padre Pio.
Do vinil ao digital
Como forma de curiosidade, sobretudo aos mais jovens, as irmãs Eliane e Verônica mostraram exemplares de vinis, como LP (Long Play) e Compact Disc, além de fitas cassetes com obras antigas da Paulinas-COMEP. Uma delas exibida foi o LP “Na escola de Jesus”, o primeiro da antiga Edições Paulinas Discos. Tudo isso para abordarem as mudanças físicas e de comportamento no consumo da música e seu armazenamento.
Já no campo digital, um dos aplicativos mais usados no Brasil é o Spotify, onde estão mais de 40 milhões de músicas do mundo inteiro e, por dia, entram na plataforma, cerca de 40 mil composições inéditas. Um acervo gigantesco que também agrega as obras de artistas da Paulinas-COMEP. Obras que também estão em outras plataformas como Deezer, Youtube etc.
A diretora da gravadora destacou que uma grande oportunidade do mundo digital é resgatar músicas de outras décadas, cujo acesso é muito mais facilitado na atualidade.
Qualidade e conteúdos das composições
“Se é para a Igreja e para Deus, tem que ser bem feito e ser o melhor”, enfatizou Irmã Verônica ao ressaltar a primordialidade de aliar o estudo à inspiração e, assim, observar as questões técnicas, conhecer teoria musical, além de atentar para as normas gramaticais nas letras e coerente conteúdo teológico.
Quando, por exemplo, são letras litúrgicas, é essencial conhecer os tempos litúrgicos da Igreja, seus significados e respectivos textos das Missas. “Nem todo música religiosa é litúrgica”, consideraram as irmãs quanto a cantos religiosos que são apropriados a momentos de oração, encontros, retiros, mas não necessariamente à Liturgia.
Além disso, ao responder perguntas de internautas, as religiosas salientaram produções da Paulinas-COMEP que são encarnadas com a realidade. Um exemplo recente foi a composição “Mulher é muito mais”, de Irmã Verônica, que aborda a temática da violência contra a mulher. A composição também foi interpretada em LIBRAS.
Por Gracielle Reis
Por Gracielle Reis
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