Edição 88
Data de publicação: 16/10/2017

Aprender, reaprender, refletir, avaliar
Numa época em que se exacerbam os fundamentalismos e se aplaudem a liberdade de expressão através das tecnologias democráticas das redes sociais, parece-nos primordial pensar a educação como consciência crítica.Popularmente, a palavra crítica pode ser entendida como algo negativo, que destrói, quebra o seu oposto. Mas, na política educacional, a educação crítica é entendida como uma práxis que gera o debate com os alunos e provoca a capacidade interpretativa dos fatos.
Pensar a educação a partir de uma perspectiva crítica vem a ser, neste momento histórico social, uma necessidade. Formar cidadãos desenvolvendo a criticidade com tolerância e diálogo é educar para a cidadania, com vistas à democracia, dentro de um processo pedagógico transformador.
Como não poderia ser diferente, nesta edição a revista Diálogo – Religião e Cultura aborda o conceito de consciência crítica entendida a partir das ideias de Paulo Freire, que considera o processo educativo um facilitador de mudança e desenvolvimento de uma consciência que ele chama de “consciência ingênua para outro tipo de pensamento”, ou “consciência crítica”. Essa mudança na maneira de pensar ocorre a partir da mediação do professor, quando ele trabalha incentivando, problematizando, auxiliando o aluno a refletir sobre sua realidade. A este processo de transformação de consciência ingênua para consciência crítica ele chama de conscientização. Nesse sentido, o papel do educador seria de alguém que provoca a reflexão crítica a partir dos conflitos que emergem do seu cotidiano.
Socializar o conhecimento entre educador e educando produz uma reflexão que fará com que o educando desenvolva a consciência de que ele pode intervir com a capacidade de conectar o conhecimento ao poder e à habilidade de tomar atitudes construtivas.
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Fonte: Edição Nº88 Out/Dez 2017
Postado por: Diálogo
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