A face milenar da festa junina
Data de publicação: 24/06/2014

Yule, a face milenar da festa junina
O ciclo religioso e folclórico do mês de junho encanta e envolve a população brasileira que, ao vivo ou pela cultura da comunicação, mergulha nas emoções, ritmos, movimentos e cores, iluminados por fogueiras ou lâmpadas, em ambientes internos ou sob o céu estrelado.A emergência do neopaganismo no espaço da diversidade religiosa reavivou rituais pré-cristãos que celebram o ritmo cósmico de estações, semeaduras e colheitas e são tão remotos como o tempo em que os elementos da natureza eram sagrados.
Originada no norte europeu, a festa de Yule agrega símbolos das religiões tribais celtas, germânicas escandinavas e saxônicas, onde os festivais do fogo novo, as fogueiras e a iluminação das árvores com tochas e velas honravam o sol divino recém-nascido, o que originou a data da festa cristã do Natal.
O termo Yule vem do escandinavo “círculo” e denomina a noite mais longa, em que a roda do tempo suspende seu movimento e logo recomeça a girar. Neste momento, a deusa da penumbra que rege a estação fria, dá à luz o Deus-Sol, que crescerá até o ápice do verão, trazendo o calor e a vida aos campos e bosques e a fecundidade a todos os seres vivos.
Em grande parte das religiões antigas eram celebrados a morte e o renascer do sol, com o acendimento do fogo na madrugada do solstício de inverno: 21 de dezembro, no hemisfério Norte, quando na Europa, queima-se uma tora de carvalho em memória das fogueiras dos antepassados.
O termo Yule vem do escandinavo “círculo” e denomina a noite mais longa, em que a roda do tempo suspende seu movimento e logo recomeça a girar. Neste momento, a deusa da penumbra que rege a estação fria, dá à luz o Deus-Sol, que crescerá até o ápice do verão, trazendo o calor e a vida aos campos e bosques e a fecundidade a todos os seres vivos.
Em grande parte das religiões antigas eram celebrados a morte e o renascer do sol, com o acendimento do fogo na madrugada do solstício de inverno: 21 de dezembro, no hemisfério Norte, quando na Europa, queima-se uma tora de carvalho em memória das fogueiras dos antepassados.
O solstício de inverno no hemisfério Sul ocorre na noite de 21 de junho e conserva as tradições da fogueira ao ar livre, nas festas folclóricas cristianizadas, enquanto a tora de Yule é decorada com velas e ramos verdes, em homenagem à mãe Terra que, fecundada pelo sol, gera a vida que renasce nos ciclos anuais, em um perene recomeço da natureza.


Fonte: Diálogo 58 - Mai/2010
Postado por: Diálogo
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