Liturgia da Palavra
Data de publicação: 26/09/2017
26º Domingo do Tempo Comum
Ano A – 1º de outubro de 2017
Ano A – 1º de outubro de 2017
Sl 24 (25) – Lembra-te, Senhor, do teu amor
Fl 2,1-11 – Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai
Mt 21,28-32 – “Sim, senhor eu vou”

Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo perguntam a Jesus quem lhe deu autoridade sobre o Templo. Discípulos dos fariseus e herodianos o interrogam sobre o imposto a ser pago ao imperador romano. Os saduceus questionam a ressurreição dos mortos, e um fariseu quer saber qual é o maior mandamento da Lei de Deus. As perguntas não são bem-intencionadas. Com elas, quem pergunta pretende armar ciladas para Jesus.
Jesus responde com três parábolas que contêm uma crítica à incredulidade das autoridades de Jerusalém: a parábola dos dois filhos, que lemos hoje, a dos vinhateiros homicidas e a do banquete nupcial. Jesus compara as autoridades de Jerusalém ao filho desobediente, aos vinhateiros homicidas e aos convidados que recusaram o convite para as núpcias do filho do rei. A figueira seca retrata a esterilidade daqueles que se recusam a crer. Nenhum lugar, porém, fica vago. Os que rejeitam o Messias serão substituídos por quem o aceitar.
Jesus contou a história de dois irmãos que deviam trabalhar na plantação de uvas de seu pai. Um disse ao pai: “Não vou”, mas depois se arrependeu e foi. O outro disse: “Vou”, e não foi. Os fatos mostram a verdade do que se diz com a boca. A má vontade do primeiro filho foi desmentida e corrigida pelo que ele fez em seguida. Ele foi trabalhar. Aparentemente era alguém mau, um pecador desobediente, mas se corrigiu. É o pecador convertido que faz a vontade de Deus e entra na frente de muita gente no Reino de Deus. A obediência se mostra e se realiza com atos concretos. O que não aconteceu com o outro filho. Disse sim e não fez. Disse sim com a boca e disse não com os fatos. A parábola se torna um chapéu na cabeça das autoridades de Jerusalém. Elas dizem sim e fazem o contrário, ou não fazem nada do que dizem.
O filho desobediente podia se defender criticando o pai, como fazemos muitas vezes. A gente se defende, acusando o outro. No tempo do profeta Ezequiel, o povo dizia que Deus não estava certo, quando, na verdade, o povo estava errado. Deus, porém, oferece o perdão a quem se arrepende da maldade que praticou e passa a observar o direito e a justiça.
Que resposta damos a Deus com nossos atos? As decisões práticas que tomamos mostram nossos valores, nossa opção de vida, o rumo que damos à nossa existência. Em qualquer lugar onde estivermos, cada instante da nossa vida deve ser uma resposta plena à vontade de Deus. Paulo mostra o caminho a trilhar na busca sincera da vontade de Deus. Todos unidos no mesmo amor, vivendo em harmonia, procurando a unidade, evitando competições e vanglória, olhamos para o outro como alguém mais importante e cuidamos do bem de todos. Olhamos para Jesus. Dele nos vêm o exemplo e a salvação.
Leituras e Salmos (2 a 7 de outubro)
2ªf.: Ex 23,20-23; Sl 90 (91); Mt 18,1-5.10.
3ªf.: Zc 8,20-23; Sl 86 (87); Lc 9,51-56.
4ªf.: Ne 2,1-8; Sl 136 (137); Lc 9,57-62.
5ªf.: Ne 8,1-7b-12; Sl 18 (19); Lc 10,1-12.
6ªf.: Br 1,15-22; Sl 78 (79); Lc 10,13-16.
Sáb.: At 1,12-14; Cânt.: Lc 1,46-55; Lc 1,26-38.
Fonte: FC Edição Nº981 - Setembro 2017
Postado por: Família Cristã
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