Edição de Novembro de 2012
Data de publicação: 26/10/2012
Carta ao leitor

Sim, porque para ter uma fé é preciso certa inteligência, ou um certo inconformismo, para questionar e, às vezes, duvidar a respeito do que os nossos cinco sentidos nos apresentam como fatos incontestes. Nascemos, vivemos (ok, talvez não tanto nem tão bem quanto gostaríamos) e morremos. Eis os fatos que nos são apresentados desde que começamos a entender razoavelmente a vida. Portanto, seria mais fácil e cômodo acreditar que tudo termina aqui e assim. E não explicar mais nada. Ponto final.
Acontece, porém, que para o ser humano nada é tão simples ou tão fácil de ser resolvido. Buscamos respostas e perguntas para tudo. De onde viemos e nos preocupamos com o que vem depois do depois. Queremos saber o que estamos fazendo aqui. Talvez pelo princípio de que não há efeito sem causa, de que nada nesta vida se perde e tudo se transforma, de que cada vez que entramos em um rio somos diferentes – nós e o rio – e que o universo pode ser infinito e o nosso planeta, um asterisco em uma enciclopédia a ser escrita.
Nascemos com inteligência para acreditar em tudo isso. Ou duvidar. E para não aceitar a morte como um fim. Afinal, se assim fosse tudo teria sido fácil demais para um Deus ter se dado ao trabalho de fazer. Não! A vida é absurdamente misteriosa e indecifrável para terminar em um simples ponto final. Parece ser mais razoável, e até mesmo racional, acreditar que é morrendo que se vive para a vida eterna.
Antônio Edson
Redator da Revista Família Cristã
familiacrista@paulinas.com.br
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Obesidade infantil Conheça as causas, consequências e soluções
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Literatura viva Jovens paraibanas descobrem o significado da palavra
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Perfil
História que liberta Cidinha e sua vida de dores, lutas, amizade e superação
Panorama
Das margens do Xingu Contradições entre o primitivo e a modernidade
Cultura
Diário de bicicleta Jovem percorre o País em busca do som brasileiro
Fonte: Família Cristã 923 - Nov/2012
Postado por: Administrador
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