Casamento descartável
Data de publicação: 31/05/2015
A era do indivíduo
Chegamos ao casamento descartável. Se não deu, cada um vai para o seu canto tentar outro. O “nós” está perdendo
Por Padre Zezinho, scj
Eles já se amaram e até intensamente. Acabou não dando certo. Hoje são ex-marido, ex-mulher, ex-amantes, ex-namorados. Acontece em tudo na vida. Alguém começou algo, com a certeza de que tudo daria certo mas, num determinado momento da viagem, desistiu do projeto. Faz parte do ser humano reavaliar o que fez ou faz. Alguns reavaliam para continuar juntos, outros para terminar. Há os que acham que ainda vale a pena, e os que não querem mais tentar. Acabou o que os unia.
Uma leitura dos jornais e revistas, dia após dia e semana após semana, programas de rádio e entrevistas de televisão dão bem uma ideia do quanto a desistência passou a fazer parte da vida do homem e da mulher de hoje. É impressionante o número de artistas, cantores, músicos, escritores, atletas, políticos, empresários, já na segunda ou terceira união. Há quem esteja na décima. Não se usa mais a palavra fracasso. Soa mal e pode ser injusta, até porque a pessoa em questão geralmente é a parte inocente. Mas dá uma ideia do quanto o casamento tem mudado nas últimas décadas. Termina-se e pronto!
A era do descartável deixou marcas também no amor. Copos, pratos, meias, vestidos, objetos descartáveis entraram no cotidiano das pessoas tornando a vida mais cômoda. Por que refazer, se é possível arranjar outro? Não se tenta nem se pensa em reparar um relógio, uma meia, uma camisa. Há quem os conserve e use por muito tempo. Mas há quem busque um novo. Por que não, se o outro já não serve e existe algo melhor na loja? Chegamos ao casamento descartável. Se não deu, cada um vai para o seu canto tentar outro casamento. Em alguns casos, os dois levaram anos tentando consertar, mas não deu. Foram sinceros, e a última coisa que queriam era fazer o outro de objeto. Mas houve e há os que resolvem a coisa em semanas e meses. A carreira, o trabalho, ou alguém mais interessante falou mais alto.
É um novo ethos. Talvez seja conhecido na História como a era do indivíduo. O “nós” está perdendo.
Chegamos ao casamento descartável. Se não deu, cada um vai para o seu canto tentar outro. O “nós” está perdendo

Eles já se amaram e até intensamente. Acabou não dando certo. Hoje são ex-marido, ex-mulher, ex-amantes, ex-namorados. Acontece em tudo na vida. Alguém começou algo, com a certeza de que tudo daria certo mas, num determinado momento da viagem, desistiu do projeto. Faz parte do ser humano reavaliar o que fez ou faz. Alguns reavaliam para continuar juntos, outros para terminar. Há os que acham que ainda vale a pena, e os que não querem mais tentar. Acabou o que os unia.
Uma leitura dos jornais e revistas, dia após dia e semana após semana, programas de rádio e entrevistas de televisão dão bem uma ideia do quanto a desistência passou a fazer parte da vida do homem e da mulher de hoje. É impressionante o número de artistas, cantores, músicos, escritores, atletas, políticos, empresários, já na segunda ou terceira união. Há quem esteja na décima. Não se usa mais a palavra fracasso. Soa mal e pode ser injusta, até porque a pessoa em questão geralmente é a parte inocente. Mas dá uma ideia do quanto o casamento tem mudado nas últimas décadas. Termina-se e pronto!
A era do descartável deixou marcas também no amor. Copos, pratos, meias, vestidos, objetos descartáveis entraram no cotidiano das pessoas tornando a vida mais cômoda. Por que refazer, se é possível arranjar outro? Não se tenta nem se pensa em reparar um relógio, uma meia, uma camisa. Há quem os conserve e use por muito tempo. Mas há quem busque um novo. Por que não, se o outro já não serve e existe algo melhor na loja? Chegamos ao casamento descartável. Se não deu, cada um vai para o seu canto tentar outro casamento. Em alguns casos, os dois levaram anos tentando consertar, mas não deu. Foram sinceros, e a última coisa que queriam era fazer o outro de objeto. Mas houve e há os que resolvem a coisa em semanas e meses. A carreira, o trabalho, ou alguém mais interessante falou mais alto.
É um novo ethos. Talvez seja conhecido na História como a era do indivíduo. O “nós” está perdendo.
Fonte: Edição 945, setembro de 2014
Postado por: Família Cristã
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