Viver bem dentro de casa
Data de publicação: 19/02/2019
Por, Esmeralda Bonito


Diálogo é essencial – Os momentos adversos na família, em que tudo parece sair do controle, requer mesmo entendimento. “É preciso conversar e ter a noção de que, se jogarmos tudo para o alto, as coisas não vão caminhar”, conta Léia, por experiência própria. “Na hora em que a situação fica difícil, o caminho é se unir para não piorar a situação. É o que a gente faz até hoje e sempre deu certo.” O diálogo é um caminho imprescindível para contornar os conflitos familiares e fortalecer os laços. “É importante, pois a única forma de resolver conflitos é através de concessões balanceadas e, para se atingir esse objetivo, a comunicação tem um papel fundamental”, ressalta o psicoterapeuta.
Os jornalistas Luciana de Sena e Claudio Joaquim Augusto são casados há 34 anos. O filho, André, tem 22 anos. Ela conta que, como todas as famílias, a sua já vivenciou muitas dificuldades e divergências, que foram superadas a partir da firme vontade do casal de manter-se unido. “Quando percebemos que o outro tem o desejo de continuar junto e seguir em frente, então isso ajuda muito”, afirma. Juntos, os jornalistas aprenderam muitas lições, como tolerar, expor os sentimentos e dialogar. “A paciência foi fundamental, assim como a empatia, que faz com que nos coloquemos no lugar do outro”, lembra ela. “Temos o interesse individual, mas precisamos chegar a algum acordo. Se um não quer, não adianta.” Para ela, é muito importante seguir em frente e não desistir frente aos obstáculos, em prol de um bem maior. “É quando percebemos que existe amor e que se trata da nossa família, filhos e dos nossos sonhos”, finaliza ela, que também se apoia nos amigos, na religiosidade e na fé em Deus, para superar os desafios em família.
Quando a família não faz um esforço para superar as divergências, os laços familiares se fragilizam, tornando as relações cada vez mais problemáticas. “A tendência é a de que essa família se acostume com esse ambiente e seus membros criem defesas psicológicas para lidar com essas situações”, ressalta Passianotto. “Outra tendência é a criação de ‘tabus’, onde determinada questão vai se tornando impossível de ser abordada, continuando em conflito”, assinala ele.
É importante que todos compreendam que precisam trabalhar juntos na resolução do problema, pois raramente uma mudança de comportamento ou posicionamento individual faz a diferença. Todos precisam participar, independentemente do problema. “Caso isso não seja possível, a família deve buscar ajuda profissional para evitar o pior”, aconselha o psicoterapeuta. A terapia familiar pode ajudar a encontrar saídas tanto para questões coletivas, como, por exemplo, relacionamentos conturbados, dificuldades de comunicação ou dificuldades conjugais, como também para problemas de um familiar, mas que afetam a todos, como alcoolismo, drogas, dificuldades de aprendizagem, transtornos psicológicos, depressão e outros.
Em casa
Abaixo, as atitudes positivas para uma boa convivência familiar
Respeito à individualidade: regras familiares devem ser flexíveis, a ponto de diferenças individuais de pensamento, opção e posicionamento não afetarem o convívio.
Empatia: Compreender como o outro se sente, ajuda a balizar os comportamentos, tornando a convivência mais harmoniosa.
Autocontrole: Saber se posicionar de forma adequada e equilibrada, controlando sentimentos negativos, diminui conflitos e facilita suas resoluções.
Abertura: É preciso criar um ambiente de acolhimento, onde os membros da família se sintam confortáveis para se posicionar, sem medo de represálias.
Assertividade: Saber demonstrar desagrado e resistir à pressão, ao conversar com familiares que tenham autoridade, sem perder o respeito, torna as relações mais maduras.
Abaixo, as atitudes positivas para uma boa convivência familiar
Respeito à individualidade: regras familiares devem ser flexíveis, a ponto de diferenças individuais de pensamento, opção e posicionamento não afetarem o convívio.
Empatia: Compreender como o outro se sente, ajuda a balizar os comportamentos, tornando a convivência mais harmoniosa.
Autocontrole: Saber se posicionar de forma adequada e equilibrada, controlando sentimentos negativos, diminui conflitos e facilita suas resoluções.
Abertura: É preciso criar um ambiente de acolhimento, onde os membros da família se sintam confortáveis para se posicionar, sem medo de represálias.
Assertividade: Saber demonstrar desagrado e resistir à pressão, ao conversar com familiares que tenham autoridade, sem perder o respeito, torna as relações mais maduras.
Fonte: Edição 998, fevereiro de 2019 Postado por: Família Cristã
Postado por: Família Cristã
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