Jesus, o incluidor
Data de publicação: 28/05/2013
Por Padre Zezinho, scj
Ninguém está mais perto do céu do que a pessoa que tenta aproximar o céu da terra, a terra do céu e os homens entre si. O céu pertence aos aproximadores, aos que incluem os outros.
De sectário Jesus não tinha nada. Seu modo de tratar as pessoas era a inclusão. Observemos os grandes mártires do mundo e veremos que a história deles é semelhante. Buscaram soluções que, todas, incluíam o diálogo e a aproximação.
Os que morreram matando e assassinando podem até ser chamados de mártires, heróis de alguma causa, mas são mártires que morreram matando para conseguir seu objetivo. Pagaram sangue com sangue, foi toca violenta, não se deram: vingaram-se e cobraram dividendos em sangue.
Os que morreram matando e assassinando podem até ser chamados de mártires, heróis de alguma causa, mas são mártires que morreram matando para conseguir seu objetivo. Pagaram sangue com sangue, foi toca violenta, não se deram: vingaram-se e cobraram dividendos em sangue.

Sobre os terroristas e assassinos disse Jesus: “Não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Foi como dizer: perderam o rumo da vida.
Dos que morreram pela paz Ele diz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,13).
Ele fez isso! Foi consciente para a morte, que, depois de determinado momento, pareceu inevitável.
Tremer de medo não tremeu; mudar o discurso, não mudou; voltar atrás, não voltou! Mas não aderiu a derramamentos de sangue. Podia não haver outra escolha, mas Ele criou esta outra escolha.
Mandou Pedro guardar a espada na bainha e disse que quem recorre a espada para conseguir seus objetivos morre pela espada do outro, que também quer conseguir seus objetivos (cf.Mt 26,51-52).
Mandou Pedro guardar a espada na bainha e disse que quem recorre a espada para conseguir seus objetivos morre pela espada do outro, que também quer conseguir seus objetivos (cf.Mt 26,51-52).
Jesus é e foi sempre um modelo dos que morrem pela paz. Se o céu existe, e cremos que existe, lá é o lugar de quem deu a própria vida pela paz. Não parece ser o prêmio para quem tira a vida do outro a fim de atingir seus objetivos quase sempre espúrios.
Não há nobreza em atirar pelas costas, incendiar um prédio cheio de crianças ou trabalhadores, queimar um ônibus com os passageiros dentro, explodir um trem no metrô, derrubar um avião de passageiros, ou bombardear um templo onde pode haver alguns terroristas.
Não há nobreza em atirar pelas costas, incendiar um prédio cheio de crianças ou trabalhadores, queimar um ônibus com os passageiros dentro, explodir um trem no metrô, derrubar um avião de passageiros, ou bombardear um templo onde pode haver alguns terroristas.
Aproximadores
Ninguém está mais perto do céu do que a pessoa que tenta aproximar o céu da terra, a terra do céu e os homens entre si. O céu pertence aos aproximadores, aos que incluem os outros. O inferno é para os que excluem. Mas quem exclui achará sempre uma razão para excluir. Porá a culpa no excluído!
Os separadores, ou seja, os diabólicos, correm um grande risco de criar o inferno ao seu redor ou de acabar eternamente no inferno. É doutrina das três grandes religiões, doutrina que infelizmente seus membros mais combativos não seguem. Entre a cruz, a estrela de Davi e a meia-lua, preferem as armas...
No Antigo Testamento, 39 livros para os judeus; na Bíblia, 73 livros para os católicos; e 66 para os evangélicos; no Alcorão pode-se encontrar passagens de apoio à violência e de proposta de diálogo e paz. O contexto era outro e as religiões evoluem. Estudiosos das três grandes religiões abrâmicas, ou das “religiões do Livro” deixam claro que a essência é o amor, o perdão, a tolerância, a aproximação. Quem fica com a parte belicosa e beligerante escolhe o que politicamente lhe interessa, não a verdade daqueles textos. Pena!
Os separadores, ou seja, os diabólicos, correm um grande risco de criar o inferno ao seu redor ou de acabar eternamente no inferno. É doutrina das três grandes religiões, doutrina que infelizmente seus membros mais combativos não seguem. Entre a cruz, a estrela de Davi e a meia-lua, preferem as armas...
No Antigo Testamento, 39 livros para os judeus; na Bíblia, 73 livros para os católicos; e 66 para os evangélicos; no Alcorão pode-se encontrar passagens de apoio à violência e de proposta de diálogo e paz. O contexto era outro e as religiões evoluem. Estudiosos das três grandes religiões abrâmicas, ou das “religiões do Livro” deixam claro que a essência é o amor, o perdão, a tolerância, a aproximação. Quem fica com a parte belicosa e beligerante escolhe o que politicamente lhe interessa, não a verdade daqueles textos. Pena!
Fonte: Família Cristã 915 - Mar/2012
Postado por: Família Cristã
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