Fé em Deus, fé na vida!
Data de publicação: 18/06/2014
Esmeralda Bonito
Carolina Chagas educa seus filhos, João Francisco e João Henrique no caminho da fé. Uma vivência recebida dos seus pais.

A atitude da família de Carolina é muito bem avaliada por especialistas. A transmissão da fé e da religiosidade colabora na formação de pessoas mais bem preparadas para enfrentar as vicissitudes da vida. No entanto, a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano explica que transmitir a fé não traz somente uma conotação religiosa. “Ter fé na vida é acreditar que as coisas podem dar certo, é ter esperança e não se deixar abater pelas adversidades. As pessoas estão muito descrentes de si porque não têm a fé necessária e isso as impede de evoluir, crescer e ter um projeto de vida. Filhos criados dentro de um princípio de fé, vão ter mais chances de acreditar na vida e em si mesmos” − afirma Ana Cássia. Já a fé religiosa, seja ela qual for, nos leva a acreditar num ser superior, que não vemos. “Mas acreditamos que Ele opera milagres, inclusive o milagre da vida” − acrescenta a psicóloga.
Segundo Ana Cássia, a religião faz parte da cultura e da identidade familiar. E, se a família segue uma religião, é importante que ela seja passada para os filhos. “A religião ensina muitos valores que nos ajudam a nos movimentar na vida” − diz a psicóloga. Através da religião, inúmeros valores são ensinados aos filhos, como o amor a Deus, o amor ao próximo, a boa conduta, o respeito, a solidariedade.
Deus no dia a dia – João Francisco e João Henrique ouvem, desde pequenos, a mãe Carolina contar histórias de Jesus e dos santos. Foi a forma que ela encontrou de despertar o interesse pela religiosidade nos meninos. “Desde pequenos, eles ouvem essas histórias e gostam muito de ouvir. Conto as histórias dos santos, mas também outras histórias. As dos santos são muito emocionantes, pois são heróis que abdicam de sua vida em prol do outro” − afirma a jornalista. As crianças de Carolina gostam muito de São José e sabem rezar o Pai-Nosso e a Ave Maria.
Contar histórias dos santos, como fez Carolina, é uma forma bem agradável para aproximá-las da religiosidade, desde pequeninas. A mesma coisa acontece com as histórias bíblicas. “A Bíblia é universal e suas histórias podem ser contadas para crianças de todas as religiões” − ressalta a psicóloga Ana Cássia. Ela lembra que o Natal é compreendido por muitos como uma data apenas para se presentear. “Podemos falar sobre o Papai Noel para as crianças, mas precisamos contar a elas que o Natal é o aniversário de Jesus” − orienta. Ensinar as orações para as crianças também é uma ótima opção. “Quando estamos tristes ou assustados, é bom rezar, nos fortalece” − diz Ana Cássia.
Mas, antes mesmo de contarmos histórias aos filhos ou ensiná-los a rezar, o ideal é saber que os exemplos que damos a eles são a melhor forma de transmitir a fé ou a religiosidade. “Ensinar uma coisa e fazer outra pode deixar a criança confusa”− alerta Ana Cássia. O raciocínio é simples: a criança se espelha no comportamento dos adultos e, se os adultos, por exemplo, não respeitam o próximo, por que ela vai respeitar? “Antes de mais nada, a fé e a religiosidade devem estar no comportamento, nos princípios e na conduta dos pais e da família das crianças”− ensina Ana Cássia.
Outro alerta é em relação ao excesso de ensinamentos religiosos. O efeito pode ser o contrário, se os pais exageram: ao invés de se sentirem seguros, os filhos podem crescer querendo distância de religião. Ensinar que Deus é aquele que está sempre pronto a castigar não é a melhor forma de apresentar a eles valores positivos da religião. “Há religiões que pregam mais o demônio do que Deus. Assim, a religião se torna algo pesado que só vai prejudicar a pessoa”− assinala a psicóloga.
Fonte: Família Cristã 908 - Ago/2011
Postado por: Família Cristã
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