Edição de julho 2010
Data de publicação: 24/06/2015
Avós e netos, uma relação especial

É certo que, com o aumento da expectativa de vida, tornou-se comum esse convívio intergeracional durar vários anos, estreitando tal relação num grau de intensidade e intimidade que antes não existia. Colabora também para este quadro o fato de as pessoas mais idosas estarem fisicamente mais ativas e mostrarem-se interessadas em conhecer as transformações pelas quais passa a sociedade contemporânea, na intenção de não se sentirem alheias a tais mudanças. E muitas vezes é nos netos que os mais velhos encontram o caminho para se integrarem a este mundo dinâmico, feito de contatos virtuais e mediado por aparatos tecnológicos que parecem de difícil domínio. Nesse contexto, temos netos ensinando avós a navegarem pela internet, participarem do facebook, enviarem mensagens por e-mail, postarem no twitter...
Por outro lado, é na figura doce e madura dos avós que muitos netos encontram o acolhimento para tantas dúvidas que os assaltam. Dos mais velhos, por sua serenidade e experiência de vida, vem a palavra que tranquiliza as constantes inquietações juvenis e até mesmo a ajuda para que adolescentes e jovens entendam o mundo dos pais, imersos na batalha cotidiana da sobrevivência, e que manifestam muitas vezes seu afeto através da negação, pedagogicamente tão necessária para impor limites aos desejos desenfreados dos filhos. Uma tarefa da qual, certamente, resulta muita incompreensão. Independentemente, porém, das diferenças maiores ou menores de idade, essa relação entre avós e netos, por não guardar as duras obrigações e responsabilidades paternas, acaba normalmente marcada por um afeto extremado, expresso sem constrangimento.
O lar, portanto, transformou-se hoje no local de convívio de várias gerações, o que, sem dúvida, enriquece as relações pessoais. Esta realidade, porém, pode trazer tensões, caso os papéis dos membros da família não estejam bem definidos. É muito comum nessas circunstâncias os netos buscarem socorro nos avós a fim de desautorizarem os pais. E aí cabe aos mais velhos ter consciência de que não devem se intrometer, ainda mais de forma explícita, em questões que estão na esfera estrita da relação pais e filhos. Sem dúvida, esse convívio intergeracional exige um aprendizado de todos, mas, uma vez bem trabalhado, melhora a qualidade da relação familiar.
PALAVRA VIVA
opinião do leitor
entrevista Suely Fadul Flory e as vozes da África
pergunta do mês O que ver na TV?
FAMÍLIA
dinâmica familiar Convivência intergeracional
pastoral familiar Atuar sobre os problemas
filhos Nada doce
juventude e fé Quem ama, cuida!
entre jovens Entre tapas e beijos
agitação Para jovens bem informados
maturidade É dose!
comportamento Avós da experiência
Encarte especial Curso de formação familiar (12)
SAÚDE
plantas medicinais Mangabeira, camu-camu, embaúba e azedinha
saúde Todos contra a tuberculose
bioética Vida sintética?
RELIGIÃO
paz inquieta Católicos em romariasanto do mês São Camilo de Lellis
enfoque Uma Igreja pela adoção
espiritualidade Vovô e vovó
igreja Semana da família
ATUALIDADES
meio ambiente A união fez a força e dá o exemplo
cidadania Trabalho escravo e confisco
reportagem Feios, sujos e malvados
política Lei da Ficha Limpa
fatos
ARTE E CULTURA
perfil O rei chega aos 70
panorama Santuário da Piedade
trabalhos manuais Cachecol de lã
teatro Pai é proteção na caminhada
culinária Sabores de Minas
página livre Oração à Tecla
O EVANGELHO NA COMUNIDADE
1 de agosto 18º Domingo do Tempo Comum
8 de agosto 19º Domingo do Tempo Comum
15 de agosto 20º Domingo do Tempo Comum (Assunção de Nossa Senhora)
22 de agosto 22
Formação litúrgica Rito de Comunhão (3)
Fonte: Edição 895, julho de 2010
Postado por: Família Cristã
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