Luz para quem não pode ouvir
Data de publicação: 29/03/2006

São Paulo, 29 de março de 2006
Obra nos dá a oportunidade de enxergarmos nossas limitações e dificuldades em integrar o diferente em nossa vida.
Geralmente colocados às margens do mundo econômico, social, cultural, educacional e político, os surdos são tidos como pessoas deficientes e incapazes, desapropriadas de seus direitos e da possibilidade de escolhas. Em Cultura, poder e educação de surdos, a pastora batista Nídia Regina Limeira de Sá oferece a oportunidade de encarar a surdez sob uma nova luz, como característica de uma minoria que precisa ser plenamente incluída na sociedade, e nos dá a chance de enxergarmos nossas limitações e dificuldades em integrar o diferente em nossa vida. "Os surdos são especiais, não por causa da carência que os afeta, mas porque, positivamente, trazem uma rica contribuição para a sociedade no seu conjunto", ela defende.
Assim, situando-se no contexto dos estudos culturais que se têm desenvolvido na atualidade, bem distantes da pretendida neutralidade científica da modernidade, Nídia se faz porta-voz dos surdos que lutam na sociedade para ver reconhecida sua originalidade. "Deve-se que ultrapassar a retórica discursiva, que vem a ser bela e apelativa às emoções, mas que é exclusiva na medida em que nega a diferença e suas demandas", cutuca a autora, com a experiência de mãe de uma criança surda.
Tecnicamente avançada, com base numa tese de doutorado, a obra nos propicia uma maneira renovada de ver a questão das minorias e ajuda-nos a descobrir como se constrói o universo de conhecimento do surdo e, portanto, também, sua afetividade e sensibilidade. Nessa perspectiva, a autora ressalta as questões tanto da identidade surda como das formas socialmente adotadas para sua educação e integração na sociedade, vigorosamente discutidas em termos de poder ou significação social do surdo, como portador de uma identidade que contribui positivamente para a riqueza da sociedade. "Aos surdos, quando muito, o que se tem oferecido são propostas de qualificação para o 'mercado' de trabalho... Negam-se as possibilidades e os sonhos de uma escolarização completa, superior, de uma vida produtiva e digna, na qualidade de cidadãos normais, capazes", denuncia.
As reflexões de Cultura, poder e educação de surdos podem ser generalizadas para todas as pessoas especiais, de forma a que uma concepção de sociedade baseada no respeito às pessoas e na justiça se torna um fermento de profunda transformação das relações de poder tais como são vividas em nossa realidade social, dando uma contribuição original e profunda à Campanha da Fraternidade de 2006.
Título: Cultura, poder e educação de surdos
Autora: Nídia Regina Limeira de Sá
Coleção: Pedagogia e educação
Formato: 13 x 20 cm
Código: 50875-6
Preço: R$ 28,50
ISBN: 85-356-1676-4
Assessoria de Imprensa
Paulinas Editora
Malu Delmira e J. Fátima Gonçalves
11-7203-8595 ou 5081-9333
imprensa@paulinas.com.br
Obra nos dá a oportunidade de enxergarmos nossas limitações e dificuldades em integrar o diferente em nossa vida.
Geralmente colocados às margens do mundo econômico, social, cultural, educacional e político, os surdos são tidos como pessoas deficientes e incapazes, desapropriadas de seus direitos e da possibilidade de escolhas. Em Cultura, poder e educação de surdos, a pastora batista Nídia Regina Limeira de Sá oferece a oportunidade de encarar a surdez sob uma nova luz, como característica de uma minoria que precisa ser plenamente incluída na sociedade, e nos dá a chance de enxergarmos nossas limitações e dificuldades em integrar o diferente em nossa vida. "Os surdos são especiais, não por causa da carência que os afeta, mas porque, positivamente, trazem uma rica contribuição para a sociedade no seu conjunto", ela defende.
Assim, situando-se no contexto dos estudos culturais que se têm desenvolvido na atualidade, bem distantes da pretendida neutralidade científica da modernidade, Nídia se faz porta-voz dos surdos que lutam na sociedade para ver reconhecida sua originalidade. "Deve-se que ultrapassar a retórica discursiva, que vem a ser bela e apelativa às emoções, mas que é exclusiva na medida em que nega a diferença e suas demandas", cutuca a autora, com a experiência de mãe de uma criança surda.
Tecnicamente avançada, com base numa tese de doutorado, a obra nos propicia uma maneira renovada de ver a questão das minorias e ajuda-nos a descobrir como se constrói o universo de conhecimento do surdo e, portanto, também, sua afetividade e sensibilidade. Nessa perspectiva, a autora ressalta as questões tanto da identidade surda como das formas socialmente adotadas para sua educação e integração na sociedade, vigorosamente discutidas em termos de poder ou significação social do surdo, como portador de uma identidade que contribui positivamente para a riqueza da sociedade. "Aos surdos, quando muito, o que se tem oferecido são propostas de qualificação para o 'mercado' de trabalho... Negam-se as possibilidades e os sonhos de uma escolarização completa, superior, de uma vida produtiva e digna, na qualidade de cidadãos normais, capazes", denuncia.
As reflexões de Cultura, poder e educação de surdos podem ser generalizadas para todas as pessoas especiais, de forma a que uma concepção de sociedade baseada no respeito às pessoas e na justiça se torna um fermento de profunda transformação das relações de poder tais como são vividas em nossa realidade social, dando uma contribuição original e profunda à Campanha da Fraternidade de 2006.
Título: Cultura, poder e educação de surdos
Autora: Nídia Regina Limeira de Sá
Coleção: Pedagogia e educação
Formato: 13 x 20 cm
Código: 50875-6
Preço: R$ 28,50
ISBN: 85-356-1676-4
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Malu Delmira e J. Fátima Gonçalves
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