Filosofia, pra quê? Elementar, meu caro: fazer pensar!
Data de publicação: 27/08/2009

"Assim é a Filosofia: em meio a tanto discurso, seu objetivo único é o de fazer pensar"
Sala de Imprensa
Paulinas Editora
Joana Fátima, Taís González e Roberta Molina
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Filosofia, sim, mas com uma boa dose de ironia. E a provocação é o melhor caminho para nos fazer pensar. Em um descontraído bate-papo, a filósofa e professora Márcia Tiburi monopolizou a atenção dos convidados durante o sarau filosófico promovido na noite da última quarta-feira, 26, na filial de Paulinas Livraria, na Vila Mariana, em São Paulo. Com suas provocações, ela conseguiu o que queria: fazer com que refletissem sobre a importância do processo do pensamento na vida de cada um; ao contrário do que se imagina, as respostas não estão somente na mão dos filósofos.
Nesse sentido, Márcia desmistificou a crença de que os filósofos raciocinam mais que os outros. “Pura crendice.” E avaliou que, por achar assim, a sociedade se tem mostrado tão interessada na opinião dos pensadores sobre assuntos de nosso dia-a-dia. “Por um lado, isso é bom; ao se interessarem por filosofia, as pessoas automaticamente se interessam por pensamentos, mas é muito ruim achar que apenas os filósofos detêm o conhecimento. Isso só reforça o caráter precário do próprio senso comum”, avaliou.
Entre os muitos pensadores, Márcia lembrou Sócrates como o exemplo de ‘filosofia irônica’. “Temos dificuldades em entender quem é irônico; dizem uma coisa e, na verdade, querem dizer outra. O irônico fala, fala, fala e quem ouve entende o que quiser. Assim é a Filosofia: em meio a tanto discurso, seu objetivo único é o de fazer pensar”, conclui.
Nesse sentido, Márcia desmistificou a crença de que os filósofos raciocinam mais que os outros. “Pura crendice.” E avaliou que, por achar assim, a sociedade se tem mostrado tão interessada na opinião dos pensadores sobre assuntos de nosso dia-a-dia. “Por um lado, isso é bom; ao se interessarem por filosofia, as pessoas automaticamente se interessam por pensamentos, mas é muito ruim achar que apenas os filósofos detêm o conhecimento. Isso só reforça o caráter precário do próprio senso comum”, avaliou.
Entre os muitos pensadores, Márcia lembrou Sócrates como o exemplo de ‘filosofia irônica’. “Temos dificuldades em entender quem é irônico; dizem uma coisa e, na verdade, querem dizer outra. O irônico fala, fala, fala e quem ouve entende o que quiser. Assim é a Filosofia: em meio a tanto discurso, seu objetivo único é o de fazer pensar”, conclui.
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Paulinas
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