A injustiça social de ontem, de hoje, de sempre...
Data de publicação: 11/05/2006

São Paulo, 11 de maio de 2006
"A preocupação com os pobres, de ontem e de hoje, preside este estudo. Não apenas para explicar sua situação, mas para dizer que Deus não a quer, e que é preciso ultrapassá-la."
Como diz no prefácio o dr. cônego Antônio Manzatto, diretor da Faculdade de Filosofia Nª Srª da Assunção, da Arquidiocese de São Paulo, "A preocupação com os pobres, de ontem e de hoje, preside este estudo. Não apenas para explicar sua situação, mas para dizer que Deus não a quer, e que é preciso ultrapassá-la. Mais que isso, para dizer que Deus mesmo se engaja para superar essa situação de sofrimento, de resto totalmente inexplicável e injustificável. Mais ainda, aponta para uma outra realidade possível, que pode começar desde já a ser construída. Essa outra realidade pode ser chamada de utopia, esperança ou promessa, mas, mais importante que o nome é saber ao que ela se refere: uma realidade onde os pobres não sofram. A isso, Jesus chamou de Reino de Deus".
Esta obra pode ser compreendida como uma análise poética da sociedade do Antigo Israel. A originalidade de Análise Poética da Sociedade se prende ao rigoroso método exegético do autor, que explora o texto de acordo com os mais aperfeiçoados instrumentos da análise literária, análise que tem como ponto de partida a observação das violências sofridas pela população simples e por aqueles que mereceriam ser protegidos pela sociedade. Dessa forma, o capítulo 24 de Jó adquire um alcance insuspeitado.
Torna-se expressão da maneira como a pobreza, fruto da injustiça social, é vista e interpretada à luz de Deus, como o sofrimento de Jó, qual situação de profunda significação religiosa. Constitui, assim, uma confirmação importante da continuidade entre o judaísmo e o cristianismo, que se posicionam igualmente, em nome de Deus, contra a opressão que caracteriza a sociedade, tanto de ontem como de hoje.
A obra, publicada simultaneamente no Brasil e na Alemanha, adquire um valor especial para nós, como observa o autor: "Para o leitor da Bíblia no Brasil, a descrição da sociedade por Jó contém uma atualidade surpreendente. Continua sendo verdade que a violência política, econômica e até física leva muitas pessoas e famílias à perda de suas posses e, com isso, à perda de sua liberdade. Fome, sede, nudez, uma predisposição maior para a violência e a morte prematura dos mais necessitados são ainda as conseqüências diretas dos crimes promovidos pelo grupo das pessoas dominantes".
Título: Análise poética da sociedade
Autor: Matthias Grenzer
Coleção: Exegese
Págs. 96
Preço: R$ 16,60
Formato: 14 x 21
Código: 50864-0
ISBN: 85-356-1664-0
Sala de Imprensa
Editora Paulinas
Malu Delmira e J. Fátima Gonçalves
11-5081-9333 - 7203-8595
imprensa@paulinas.com.br
"A preocupação com os pobres, de ontem e de hoje, preside este estudo. Não apenas para explicar sua situação, mas para dizer que Deus não a quer, e que é preciso ultrapassá-la."
Como diz no prefácio o dr. cônego Antônio Manzatto, diretor da Faculdade de Filosofia Nª Srª da Assunção, da Arquidiocese de São Paulo, "A preocupação com os pobres, de ontem e de hoje, preside este estudo. Não apenas para explicar sua situação, mas para dizer que Deus não a quer, e que é preciso ultrapassá-la. Mais que isso, para dizer que Deus mesmo se engaja para superar essa situação de sofrimento, de resto totalmente inexplicável e injustificável. Mais ainda, aponta para uma outra realidade possível, que pode começar desde já a ser construída. Essa outra realidade pode ser chamada de utopia, esperança ou promessa, mas, mais importante que o nome é saber ao que ela se refere: uma realidade onde os pobres não sofram. A isso, Jesus chamou de Reino de Deus".
Esta obra pode ser compreendida como uma análise poética da sociedade do Antigo Israel. A originalidade de Análise Poética da Sociedade se prende ao rigoroso método exegético do autor, que explora o texto de acordo com os mais aperfeiçoados instrumentos da análise literária, análise que tem como ponto de partida a observação das violências sofridas pela população simples e por aqueles que mereceriam ser protegidos pela sociedade. Dessa forma, o capítulo 24 de Jó adquire um alcance insuspeitado.
Torna-se expressão da maneira como a pobreza, fruto da injustiça social, é vista e interpretada à luz de Deus, como o sofrimento de Jó, qual situação de profunda significação religiosa. Constitui, assim, uma confirmação importante da continuidade entre o judaísmo e o cristianismo, que se posicionam igualmente, em nome de Deus, contra a opressão que caracteriza a sociedade, tanto de ontem como de hoje.
A obra, publicada simultaneamente no Brasil e na Alemanha, adquire um valor especial para nós, como observa o autor: "Para o leitor da Bíblia no Brasil, a descrição da sociedade por Jó contém uma atualidade surpreendente. Continua sendo verdade que a violência política, econômica e até física leva muitas pessoas e famílias à perda de suas posses e, com isso, à perda de sua liberdade. Fome, sede, nudez, uma predisposição maior para a violência e a morte prematura dos mais necessitados são ainda as conseqüências diretas dos crimes promovidos pelo grupo das pessoas dominantes".
Título: Análise poética da sociedade
Autor: Matthias Grenzer
Coleção: Exegese
Págs. 96
Preço: R$ 16,60
Formato: 14 x 21
Código: 50864-0
ISBN: 85-356-1664-0
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