Brasil perde o sanfoneiro Mario Zan, um brasileiro de coração!
Data de publicação: 09/11/2006

"Acordeonista mais sentimental do mundo", Zan incorporou como ninguém o espírito do homem simples do interior.
Sempre bem-humorado, ele passou a vida dizendo que largaria o cigarro. Compositor e um dos sanfoneiros mais importantes do Brasil, com mais de mil músicas gravadas, Mario Giovanni Zandomeneghi morreu na quarta-feira (8), vítima de uma parada cardíaca. Tocava apaixonadamente desde os dez anos de idade. Sua paixão lhe rendeu títulos internacionais, como o de "Acordeonista mais sentimental do mundo", que recebeu na Alemanha.
Nascido na Itália, Zan veio com quatro anos para o Brasil. Apaixonou-se pela música que rolava nos bailes sertanejos da cidade de Catanduva, SP, sua primeira parada em solos nacionais. Não deu outra: incorporou completamente a cultura brasileira à sua maneira de compor. Seus CDs gravados por Paulinas-COMEP (Festas Juninas e o instrumental Tradição Brasileira - O Melhor de Mario Zan) revelam bem o seu estilo.
"Perdemos um brasileiro de coração, um amigo, que vai ser lembrado sempre como o grande representante original de nossa cultura, de nossas raízes, de nossa música regional", destaca Irmã Maria Luiza Ricciardi, produtora musical da gravadora Paulinas-COMEP. Segundo ela, Zan foi sempre muito ligado à gravadora, encaminhando artistas, abrindo portas na mídia para divulgação dos produtos e participando em gravações de outros artistas.
A diretora comercial de Paulinas Editora, Terezinha Dambros, complementa: "Algumas das canções de Mario Zan marcaram nossas festas juninas, como "Festa na roça". Ele tinha toda a sensibilidade em captar, de uma forma bem-humorada, o espírito do homem do interior. "Chalana" e "Festa pantaneira", por exemplo, são músicas eternas. Aliás, Mario Zan será eterno."
Tanto patriotismo lhe rendeu várias homenagens do Brasil, especialmente de São Paulo, cidade onde passou a viver a partir dos 13 anos de idade e que foi tema de grandes composições. Muitas das músicas de seu vasto repertório foram escolhidas por grandes intérpretes como Almir Sater, Sérgio Reis e Roberto Carlos.
Portanto, não é por menos que algumas de suas músicas já tiveram mais de 40 regravações, inclusive internacionais. Duas delas foram temas de novelas marcantes da TV: em Pecado Capital, "Os homens não devem chorar" (Nova flor) e Pantanal (Chalana).
Seu primeiro trabalho por Paulinas, o CD Tradição Brasileira - O Melhor de Mario Zan, rendeu homenagem a seus países queridos: Espanha, Itália e Alemanha e compôs "Mario Zan em Madri", "Fritz na gafieira", "Dançando a tarantela" e "La spagnola".
Mas para o Brasil reservou a maior parte do seu talento: colocou um pedacinho de chão de cada lugar de "seu país do coração" em músicas como "Arroz carreteiro" e a composição "Sou gaúcho", que tem estampado o vigor dos pampas; "Só para você" e "Sentimental", um romance ao gosto de antigamente. O jeito da roça, da alegria e do sentimento puro, está nas famosas músicas "Chalana", "Festa na Roça" e "Festa pantaneira".
"Quarto Centenário", a homenagem que fez à cidade de São Paulo, abre o CD e tornou-se o hino da capital paulista. Composta em 1954, o trabalho vendeu dez milhões de cópias em discos 78 rotações.
Gravadora: Paulinas-Comep
Divulgação: Léo: 11-5081-9333 - divulgacao@paulinas.com.br
Sempre bem-humorado, ele passou a vida dizendo que largaria o cigarro. Compositor e um dos sanfoneiros mais importantes do Brasil, com mais de mil músicas gravadas, Mario Giovanni Zandomeneghi morreu na quarta-feira (8), vítima de uma parada cardíaca. Tocava apaixonadamente desde os dez anos de idade. Sua paixão lhe rendeu títulos internacionais, como o de "Acordeonista mais sentimental do mundo", que recebeu na Alemanha.
Nascido na Itália, Zan veio com quatro anos para o Brasil. Apaixonou-se pela música que rolava nos bailes sertanejos da cidade de Catanduva, SP, sua primeira parada em solos nacionais. Não deu outra: incorporou completamente a cultura brasileira à sua maneira de compor. Seus CDs gravados por Paulinas-COMEP (Festas Juninas e o instrumental Tradição Brasileira - O Melhor de Mario Zan) revelam bem o seu estilo.
"Perdemos um brasileiro de coração, um amigo, que vai ser lembrado sempre como o grande representante original de nossa cultura, de nossas raízes, de nossa música regional", destaca Irmã Maria Luiza Ricciardi, produtora musical da gravadora Paulinas-COMEP. Segundo ela, Zan foi sempre muito ligado à gravadora, encaminhando artistas, abrindo portas na mídia para divulgação dos produtos e participando em gravações de outros artistas.
A diretora comercial de Paulinas Editora, Terezinha Dambros, complementa: "Algumas das canções de Mario Zan marcaram nossas festas juninas, como "Festa na roça". Ele tinha toda a sensibilidade em captar, de uma forma bem-humorada, o espírito do homem do interior. "Chalana" e "Festa pantaneira", por exemplo, são músicas eternas. Aliás, Mario Zan será eterno."
Tanto patriotismo lhe rendeu várias homenagens do Brasil, especialmente de São Paulo, cidade onde passou a viver a partir dos 13 anos de idade e que foi tema de grandes composições. Muitas das músicas de seu vasto repertório foram escolhidas por grandes intérpretes como Almir Sater, Sérgio Reis e Roberto Carlos.
Portanto, não é por menos que algumas de suas músicas já tiveram mais de 40 regravações, inclusive internacionais. Duas delas foram temas de novelas marcantes da TV: em Pecado Capital, "Os homens não devem chorar" (Nova flor) e Pantanal (Chalana).
Seu primeiro trabalho por Paulinas, o CD Tradição Brasileira - O Melhor de Mario Zan, rendeu homenagem a seus países queridos: Espanha, Itália e Alemanha e compôs "Mario Zan em Madri", "Fritz na gafieira", "Dançando a tarantela" e "La spagnola".
Mas para o Brasil reservou a maior parte do seu talento: colocou um pedacinho de chão de cada lugar de "seu país do coração" em músicas como "Arroz carreteiro" e a composição "Sou gaúcho", que tem estampado o vigor dos pampas; "Só para você" e "Sentimental", um romance ao gosto de antigamente. O jeito da roça, da alegria e do sentimento puro, está nas famosas músicas "Chalana", "Festa na Roça" e "Festa pantaneira".
"Quarto Centenário", a homenagem que fez à cidade de São Paulo, abre o CD e tornou-se o hino da capital paulista. Composta em 1954, o trabalho vendeu dez milhões de cópias em discos 78 rotações.
Gravadora: Paulinas-Comep
Divulgação: Léo: 11-5081-9333 - divulgacao@paulinas.com.br
Fonte:
Paulinas
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