"A liturgia sem o silêncio é estéril, superficial, banal, vazia."
Data de publicação: 05/06/2006

"A liturgia sem o silêncio é estéril, superficial, banal, vazia."
As três horas programadas para o curso Comunicação na Liturgia foram insuficientes para responder ao grande interesse dos cerca de 80 participantes reunidos no auditório da Paulinas Livraria da Domingos de Morais, em São Paulo. A manhã do último sábado de maio, 27, transcorreu rápida, e a palestra do teólogo e filósofo Padre Agnaldo José avançou quase uma hora mais.
Dinâmica e leve, ela foi intercalada por músicas ao violão e teclado. Padre Agnaldo versou sobre o significado da liturgia e da comunicação, falou da importância dos símbolos e de como controlar o nervosismo de falar em público. Com o objetivo de enfatizar o papel da comunicação para uma liturgia mais eficaz, ele abordou em mais da metade da explanação as questões práticas em uma celebração - como o silêncio, o canto, a expressão corporal, o ambiente, a voz, a leitura em público e o microfone - e fez sugestões de exercícios práticos.
O teólogo enfatizou, ainda, a necessidade da preparação para a liturgia, para a leitura e proclamação dos textos bíblicos, para que a transmissão do conteúdo não seja algo mecânico, desprovido de emoção, de vida. Igualmente fundamental. em seu entender, é a decoração do espaço litúrgico. "Deve aliar organização, simplicidade e harmonia, com paramentos bem ordenados e condizentes com o tempo litúrgico, flores sempre frescas - nunca artificiais -, toalhas limpas e bem passadas etc."
Ponto alto da palestra foi a parte reservada à explanação sobre a importância do silêncio - nunca uma fuga ou alienação - que pode ser orante, celebrante e participativo. "A liturgia sem o silêncio é estéril, superficial, banal, vazio", concluiu.
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