Um Pinóquio para crianças e adultos
Data de publicação: 09/12/2005

Edição brasileira ganha ilustrações do artista italiano Alvaro Cattaneo.
Há mais de cem anos, por volta de 1883, o jornalista e escritor Carlo Collodi publicou a história de Pinóquio em capítulos, no Jornal das Crianças, em Toscana, Itália. Desde então, "As aventuras de Pinóquio", o menino-boneco, tornaram-se um clássico da literatura mundial moderna.
Isto se explica porque a invenção do velho Gepeto, personagem que criou este menino-boneco de madeira, encarna o que há de mais humano nas pessoas: a eterna luta entre o vício e a virtude. Suspenso entre o sonho e a realidade, Pinóquio, em outras palavras, assim como todos os seres humanos de todas as épocas, deve continuamente fazer escolhas entre o bem e o mal, entre companhias boas e más; tem que resolver o conflito entre os estímulos transgressivos do prazer e os apelos ao dever ético (entre os pífanos e o teatrinho de Come-fogo e ir à escola). E Collodi insiste mesmo na caracterização positiva e negativa também de outros personagens (vejam-se o Gato e a Raposa, a Fadinha, o Grilo Falante), que representam um amplo repertório de comportamentos humanos.
Nesta nova edição brasileira, destaque para as ilustrações do renomado artista Alvaro Cattaneo, natural da região da Lombardia. A novidade proposta por Alvaro é uma leitura simbólica que procede, primeiramente, através da análise dos personagens, isolados e colocados dentro do que se pode definir como a "sua" (do pintor) paisagem. A originalidade da interpretação do artista está, antes de tudo, na cifra estilística do pintor, na técnica usada para estender a tinta na tela, utilizando a ponta fina da espátula com uma "ininterrupta" seqüência de cortes monocromáticos. Não existe esfumaturas (conjugação de sombras em um desenho) nas suas imagens, não existem passagens de cor, só sobreposições e aproximações de cores puras.
Outro aspecto, talvez ainda mais significativo na originalidade das ilustrações do pintor, refere-se à escolha de representar com ícones o dilacerante contraste entre o bem e o mal, motivo dominante do escrito de Collodi.
A história de Pinóquio contém um ensinamento universal: em qualquer parte do mundo e em qualquer época, a vida do ser humano é marcada por vícios e por virtudes, pela bondade e pela perfídia, pela honestidade e pela hipocrisia, mas, em todos os tempos, cada um deve agir pelo triunfo do bem, impreterivelmente.
Livro: As aventuras de Pinóquio
Autor: Carlo Collodi
Ilustrações: Alvaro Cattaneo
Páginas: 208
Preço: R$ 36,80
Paulinas Editora
Departamento de Comunicação
Malu Delmira e J. Fátima Gonçalves
imprensa@paulinas.com.br
Tel: (11) 5081-9333 / 7203-8595
Há mais de cem anos, por volta de 1883, o jornalista e escritor Carlo Collodi publicou a história de Pinóquio em capítulos, no Jornal das Crianças, em Toscana, Itália. Desde então, "As aventuras de Pinóquio", o menino-boneco, tornaram-se um clássico da literatura mundial moderna.
Isto se explica porque a invenção do velho Gepeto, personagem que criou este menino-boneco de madeira, encarna o que há de mais humano nas pessoas: a eterna luta entre o vício e a virtude. Suspenso entre o sonho e a realidade, Pinóquio, em outras palavras, assim como todos os seres humanos de todas as épocas, deve continuamente fazer escolhas entre o bem e o mal, entre companhias boas e más; tem que resolver o conflito entre os estímulos transgressivos do prazer e os apelos ao dever ético (entre os pífanos e o teatrinho de Come-fogo e ir à escola). E Collodi insiste mesmo na caracterização positiva e negativa também de outros personagens (vejam-se o Gato e a Raposa, a Fadinha, o Grilo Falante), que representam um amplo repertório de comportamentos humanos.
Nesta nova edição brasileira, destaque para as ilustrações do renomado artista Alvaro Cattaneo, natural da região da Lombardia. A novidade proposta por Alvaro é uma leitura simbólica que procede, primeiramente, através da análise dos personagens, isolados e colocados dentro do que se pode definir como a "sua" (do pintor) paisagem. A originalidade da interpretação do artista está, antes de tudo, na cifra estilística do pintor, na técnica usada para estender a tinta na tela, utilizando a ponta fina da espátula com uma "ininterrupta" seqüência de cortes monocromáticos. Não existe esfumaturas (conjugação de sombras em um desenho) nas suas imagens, não existem passagens de cor, só sobreposições e aproximações de cores puras.
Outro aspecto, talvez ainda mais significativo na originalidade das ilustrações do pintor, refere-se à escolha de representar com ícones o dilacerante contraste entre o bem e o mal, motivo dominante do escrito de Collodi.
A história de Pinóquio contém um ensinamento universal: em qualquer parte do mundo e em qualquer época, a vida do ser humano é marcada por vícios e por virtudes, pela bondade e pela perfídia, pela honestidade e pela hipocrisia, mas, em todos os tempos, cada um deve agir pelo triunfo do bem, impreterivelmente.
Livro: As aventuras de Pinóquio
Autor: Carlo Collodi
Ilustrações: Alvaro Cattaneo
Páginas: 208
Preço: R$ 36,80
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