Defesa da causa Xingu rende Nobel Alternativo a Dom Erwin Kräutler
Data de publicação: 06/12/2010

"Não estou feliz em meu nome, mas por causa da Amazônia e dos povos indígenas que merecem esse reconhecimento!"
O Bispo Dom Erwin Kräutler recebe hoje o Prêmio Right Livelihood 2010, o prêmio Nobel Alternativo dos Direitos Humanos, oferecido pela fundação Right Livelihood Award para homenagear e apoiar os que "trabalham na busca e aplicação de soluções para as mudanças mais urgentes e necessárias no mundo atual". A entrega é feita em Estocolmo, no Parlamento sueco, onde também se realiza a entrega anual do Prêmio Nobel.
O bispo da prelazia do Xingu é um dos quatro ganhadores de 2010 e foi contemplado por sua defesa à causa indígena e dos povos ribeirinhos no alto do Xingú, uma luta que se tem intensificado diante da decisão do governo federal de construir na região a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os organizadores citam na indicação “a vida dedicada ao trabalho com direitos humanos e ambientais dos povos indígenas, e por seu incansável esforço para salvar a Amazônia da destruição". Para dom Erwin, que vive há quase 50 anos na região, a alegria de receber o prêmio é muito grande. “Não estou feliz em meu nome, mas por causa da Amazônia e dos povos indígenas que merecem esse reconhecimento!”
Para o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a indicação é um gesto de reconhecimento à atuação “pastoral e profética” de Dom Erwin junto aos mais fracos e aos povos indígenas. Ele lembra que também Dom Helder Câmara recebeu esse prêmio na época do regime ditatorial no Brasil, quando lhe foi negado o Prêmio Nobel da Paz. “Quero parabenizar Dom Erwin e a nossa igreja, por ter em seu meio um lutador pela justiça social, pelo meio ambiente e pela vida dos povos indígenas!”, declara.

O bispo da prelazia do Xingu é um dos quatro ganhadores de 2010 e foi contemplado por sua defesa à causa indígena e dos povos ribeirinhos no alto do Xingú, uma luta que se tem intensificado diante da decisão do governo federal de construir na região a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os organizadores citam na indicação “a vida dedicada ao trabalho com direitos humanos e ambientais dos povos indígenas, e por seu incansável esforço para salvar a Amazônia da destruição". Para dom Erwin, que vive há quase 50 anos na região, a alegria de receber o prêmio é muito grande. “Não estou feliz em meu nome, mas por causa da Amazônia e dos povos indígenas que merecem esse reconhecimento!”
Para o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a indicação é um gesto de reconhecimento à atuação “pastoral e profética” de Dom Erwin junto aos mais fracos e aos povos indígenas. Ele lembra que também Dom Helder Câmara recebeu esse prêmio na época do regime ditatorial no Brasil, quando lhe foi negado o Prêmio Nobel da Paz. “Quero parabenizar Dom Erwin e a nossa igreja, por ter em seu meio um lutador pela justiça social, pelo meio ambiente e pela vida dos povos indígenas!”, declara.
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