A luta por um mundo mais inclusivo perde Dorina Nowill
Data de publicação: 30/08/2010

Foi com o apoio de Dorina que Paulinas saiu à frente na impressão de livros em braile no mercado editorial brasileiro.
Com 91 anos, Dorina de Gouvêa Nowill morreu na noite de ontem, domingo, 29, de falência múltipla de órgãos. Foi uma das mais ativas lutadoras pela inclusão do deficiente visual. Foi com ela que Paulinas saiu à frente do mercado editorial brasileiro e estreou a linha de livros em braile, em 2006. A obra Dorina viu, da escritora Cláudia Cotes, foi a primeira impressão em português e braile na mesma edição, o que permite às crianças cegas lerem sozinhas e, às que enxergam conhecer o sistema braile. Conta a história da menina Dorina, que um dia acordou e viu tudo escuro. Não demorou e percebeu que já não conseguia enxergar mais nada. No início ficou triste, mas descobriu que há outras formas de "ver", que a gente pode ver com outras partes do corpo também! Descobriu que é possível ler e sentir o mundo com os dedinhos...
O tempo passou, Dorina cresceu e se tornou professora. Diante da dificuldade de encontrar livros para deficientes visuais, criou em 1946, com a participação de outras normalistas, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que mais tarde recebeu seu nome em reconhecimento à uma vida de dedicação à inclusão dos deficientes visuais. Produzindo livros em braille, divide com outras pessoas sua descoberta, seu amor à leitura e à vida. Aliás, Dorina foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular em São Paulo, numa escola comum. Trabalhou com organizações mundiais de cegos e órgãos da ONU, sempre representando oficialmente o Brasil, e presidiu o Conselho Mundial para o Bem Estar de Cegos, atual União Mundial de Cegos.
A escritora Cláudia Cotes conheceu Dorina e resolveu contar essa história cheia de vida e determinação de um jeito especial, com transcrição do texto e ilustrações para o braile, para que todas as crianças - que enxergam ou não - pudessem ler e comprovar que as diferenças podem conviver harmoniosamente. Dorina viu é um livro terno, sensível, uma lição de amor e solidariedade, uma ideia que Paulinas abraçou para estrear a coleção Fazendo a diferença, que tem por objetivo abordar a deficiência de forma positiva e lúdica, para uma educação inclusiva dos deficientes visuais na comunidade.

O tempo passou, Dorina cresceu e se tornou professora. Diante da dificuldade de encontrar livros para deficientes visuais, criou em 1946, com a participação de outras normalistas, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que mais tarde recebeu seu nome em reconhecimento à uma vida de dedicação à inclusão dos deficientes visuais. Produzindo livros em braille, divide com outras pessoas sua descoberta, seu amor à leitura e à vida. Aliás, Dorina foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular em São Paulo, numa escola comum. Trabalhou com organizações mundiais de cegos e órgãos da ONU, sempre representando oficialmente o Brasil, e presidiu o Conselho Mundial para o Bem Estar de Cegos, atual União Mundial de Cegos.
A escritora Cláudia Cotes conheceu Dorina e resolveu contar essa história cheia de vida e determinação de um jeito especial, com transcrição do texto e ilustrações para o braile, para que todas as crianças - que enxergam ou não - pudessem ler e comprovar que as diferenças podem conviver harmoniosamente. Dorina viu é um livro terno, sensível, uma lição de amor e solidariedade, uma ideia que Paulinas abraçou para estrear a coleção Fazendo a diferença, que tem por objetivo abordar a deficiência de forma positiva e lúdica, para uma educação inclusiva dos deficientes visuais na comunidade.
Sala de Imprensa
Paulinas Editora
Joana Fátima, Taís González e Roberta Molina
www.paulinas.org.br/sala_imprensa
imprensa@paulinas.com.br
Fonte:
Paulinas
Postado por:
Administrador