Artistas católicos e da MPB homenageiam Pe. Zezinho, scj
Data de publicação: 11/06/2019


Uma escola de vida de mais de 70 anos. Um aprendizado de evangelização de mais de cinco décadas. Se fosse possível resumir a trajetória de Pe. Zezinho, scj, em algumas palavras, seriam: fé, música, livros, catequese, pioneirismo.
No dia 8 de junho, o show Amigos do Coração, realizado no Conventinho de Taubaté (SP), dos religiosos Dehonianos, homenageou o sacerdote desbravador da evangelização por meio da música no Brasil pelos seus 78 anos e recordou os 100 anos dos Dehonianos na cidade. Com uma plateia de cerca de 4 mil pessoas, o clima era de celebração, alegria e fraternidade para o público, para os artistas e, sobretudo, para o aniversariante.
Pe. Zezinho, scj, retorna aos palcos, mas agora de uma forma diferente: “Eu volto ao palco, mas não cantando mais. Devido ao AVC que tive, sou igual ao jogador de futebol que quebrou o joelho e não dá mais para bater pênalti. Eu reconheço os meus limites [o ouvido foi atingido], mas os cantores são todos meus amigos de longa data. Então, acho que eles vão dar o recado no meu lugar. E são 40 cantores. Sou representado agora por eles”.
E, de fato, deram conta do recado. Intérpretes e grupos como Cantores de Deus, Ir ao Povo, Zé Vicente, Luiz A. Karam, Adriana Melo, Fábio Carneirinho, Ghislaine Cantini, Sônia Mara, Giba e Celione David proporcionaram uma noite de muita festa e trouxeram sucessos que colocaram todos para cantar, entre eles “Um certo galileu”, “Oração pela família” e “Ilumina, ilumina”.
Um show também de solidariedade: o evento contou com o trabalho voluntário de aproximadamente 170 pessoas, oriundas de grupos de jovens e paróquias nas quais os Dehonianos atuam. Além disso, os ingressos solidários permitiram a arrecadação de alimentos destinados a instituições sociais da cidade de Taubaté.
No dia 8 de junho, o show Amigos do Coração, realizado no Conventinho de Taubaté (SP), dos religiosos Dehonianos, homenageou o sacerdote desbravador da evangelização por meio da música no Brasil pelos seus 78 anos e recordou os 100 anos dos Dehonianos na cidade. Com uma plateia de cerca de 4 mil pessoas, o clima era de celebração, alegria e fraternidade para o público, para os artistas e, sobretudo, para o aniversariante.
Pe. Zezinho, scj, retorna aos palcos, mas agora de uma forma diferente: “Eu volto ao palco, mas não cantando mais. Devido ao AVC que tive, sou igual ao jogador de futebol que quebrou o joelho e não dá mais para bater pênalti. Eu reconheço os meus limites [o ouvido foi atingido], mas os cantores são todos meus amigos de longa data. Então, acho que eles vão dar o recado no meu lugar. E são 40 cantores. Sou representado agora por eles”.
E, de fato, deram conta do recado. Intérpretes e grupos como Cantores de Deus, Ir ao Povo, Zé Vicente, Luiz A. Karam, Adriana Melo, Fábio Carneirinho, Ghislaine Cantini, Sônia Mara, Giba e Celione David proporcionaram uma noite de muita festa e trouxeram sucessos que colocaram todos para cantar, entre eles “Um certo galileu”, “Oração pela família” e “Ilumina, ilumina”.
Um show também de solidariedade: o evento contou com o trabalho voluntário de aproximadamente 170 pessoas, oriundas de grupos de jovens e paróquias nas quais os Dehonianos atuam. Além disso, os ingressos solidários permitiram a arrecadação de alimentos destinados a instituições sociais da cidade de Taubaté.
Homenagem das Irmãs Paulinas
“Nós, Irmãs Paulinas, fazemos parte dessa história. A aliança que se estabeleceu entre Pe. Zezinho e Paulinas, iniciada há mais de 50 anos, tem a característica da fidelidade, do fundamento e sólido compromisso com os valores do Evangelho e da boa convivência humana e empresarial”, destacou a superiora provincial das Irmãs Paulinas, Ir. Maria Antonieta Bruscato.
A superiora recordou ainda os inúmeros convites feitos por outras instituições ao sacerdote, que até lhe renderiam grandes cifras. Entretanto, o religioso dehoniano manteve o vínculo com as irmãs e não cedeu às pressões por maiores ganhos e projeção. “A parceria com Paulinas enfrentou dificuldades, desafios e até crises. O diálogo, a paixão pela verdade, o respeito pelo público, o amor ao Evangelho e a fidelidade à palavra dada deixaram a aliança mais firme e eficaz”, concluiu.
“[As Irmãs Paulinas] apostaram em mim. E ninguém sabia se iria dar certo minha canção, meu trabalho. Fizeram tudo por mim e deu certo. Sou grato porque, com elas, me tornei conhecido no mundo inteiro”, felicita o homenageado da noite.

A “Escola Padre Zezinho”: matrículas abertas
Um caminho longo e um grande legado para a evangelização no País. Mas as inspirações não cessam, apesar dos limites impostos pela saúde e idade. Quando perguntado sobre o que anseia realizar daqui para a frente, Pe. Zezinho, scj, responde prontamente: “Novos CDs, preparação de novos maestros, novos cantores, novos grupos e preparar gente para a televisão. Quem estuda aqui vai ter um preparo para falar com rádio, televisão, comunicação, porque não adianta só trabalhar na paróquia e só na Igreja, tem que ir lá no meio do povo”.
Um mestre que forma e influencia gerações. Alunos aplicados que continuam nas fileiras dessa sala de aula de música e de fé. Entre eles, artistas que já participaram de álbuns lançados pela Paulinas-COMEP e dezenas de nomes da Música Popular Brasileira, como Fagner, Zeca Baleiro e Renato Teixeira, que também interpretaram canções do religioso no show do último sábado.
Quando Pe. Zezinho, scj, se tornou mais conhecido, eles eram jovens e absorveram do sacerdote o estilo de fazer música com viola e sanfona. “Padre Zezinho é o Roberto Carlos da minha vida”, confidenciou Zeca Baleiro ao contar que sempre escutava Pe. Zezinho, scj, em sua infância, quando toda a família também ouvia e cantava.
Um mestre que forma e influencia gerações. Alunos aplicados que continuam nas fileiras dessa sala de aula de música e de fé. Entre eles, artistas que já participaram de álbuns lançados pela Paulinas-COMEP e dezenas de nomes da Música Popular Brasileira, como Fagner, Zeca Baleiro e Renato Teixeira, que também interpretaram canções do religioso no show do último sábado.
Quando Pe. Zezinho, scj, se tornou mais conhecido, eles eram jovens e absorveram do sacerdote o estilo de fazer música com viola e sanfona. “Padre Zezinho é o Roberto Carlos da minha vida”, confidenciou Zeca Baleiro ao contar que sempre escutava Pe. Zezinho, scj, em sua infância, quando toda a família também ouvia e cantava.

Outra aplicada aluna é Adriana Melo. A cantora já ouvia o padre desde criança, mas teve a oportunidade de estar ao lado dele não apenas como espectadora. De 2002 a 2012, acompanhou-o em inúmeros shows, gravações, programas de TV, missas e viagens.
Ao ressaltar que, com o sacerdote, a música católica popular passou a contemplar novos ritmos, entre eles o rock, forró, rap e sertanejo, Adriana resume a missão do dehoniano: “Arrisco dizer que Pe. Zezinho deu mais visibilidade, sabor, cor, vida à mensagem da Igreja Católica! [...] Ele imprimiu sua forma de se comunicar e se conectar ao povo simplificando nas canções coisas por vezes complicadas de entender”.
Ou seja, segundo ela, a música católica, depois de Pe. Zezinho, scj, ultrapassou as portas da Igreja e foi às praças, ruas, ganhou formas mais populares, mesmo em momentos históricos diferentes. “Nós que o acompanhamos tivemos o privilégio de ver de perto ele escrevendo, compondo, lendo bastante e nos incentivando a ser, assim também, leitores, criadores e protagonistas da nossa história”, testemunha a cantora que se intitula uma “eterna aluna desse mestre da vida”.
Por Gracielle Reis
Ao ressaltar que, com o sacerdote, a música católica popular passou a contemplar novos ritmos, entre eles o rock, forró, rap e sertanejo, Adriana resume a missão do dehoniano: “Arrisco dizer que Pe. Zezinho deu mais visibilidade, sabor, cor, vida à mensagem da Igreja Católica! [...] Ele imprimiu sua forma de se comunicar e se conectar ao povo simplificando nas canções coisas por vezes complicadas de entender”.
Ou seja, segundo ela, a música católica, depois de Pe. Zezinho, scj, ultrapassou as portas da Igreja e foi às praças, ruas, ganhou formas mais populares, mesmo em momentos históricos diferentes. “Nós que o acompanhamos tivemos o privilégio de ver de perto ele escrevendo, compondo, lendo bastante e nos incentivando a ser, assim também, leitores, criadores e protagonistas da nossa história”, testemunha a cantora que se intitula uma “eterna aluna desse mestre da vida”.
Por Gracielle Reis
Fonte:
Sala de imprensa
Postado por:
Sala de Imprensa